I – ÁREAS PESSOAIS

02 – CARACTERÍSTICAS – GL.5:16-26 – Refere-se á  maneira peculiar de ser e de expressar do indivíduo. Listamos algumas delas, mais ligadas diretamente ao fator matrimônio, que por mais comum que sejam, têm sido verdadeiras inimigas de um bom relacionamento conjugal e também de uma vida espiritual saudável.

As características comportamentais de um indivíduo podem ser determinadas por influências externas, ou traumas físicos e psicológicos de origens diversas. Na maioria dos casos, têm a ver com os métodos, pelos quais ele fora ou não educado desde a sua infância, resultando em virtudes e defeitos. Esta é a tônica de onde queremos chegar. Vejamos algumas características:

A – Imaturidade – É quando falta amadurecimento em uma pessoa. As coisas próprias de infância ainda influenciam o seu comportamento. Isso não é bom para seu entendimento e nem para o seu relacionamento em qualquer que seja a atividade. Ela fica limitada de exercer a contento quaisquer compromissos assumidos, pela ausência de um equilíbrio ou preparo, que a tornará réproba para assumir responsabilidades. Ex:

I – Egocentrismo

- Criança incompleta – Salientamos uma criança para qual foi negado o amor, afeto, atenção, uma boa educação, demais cuidados e exemplos adequados nos primeiros anos de vida. Isto pode vir á tona na vida de adulto a qualquer momento, principalmente em situações de estresses. Aí o que vemos pode ser um adulto: frustrado, com baixa auto-estima, ciumento, negativista, depressivo, complexado, pessimista, solitário, murmurante e infeliz.

- Criança mimada – Salientamos uma criança para a qual foi dado amor doentio, elogios absurdos, zelos desnecessários, presentes exagerados, todas as vontades foram satisfeitas, com pirraça ou não nos seus primeiros anos de vida.  Isto pode resultar num adulto preocupado apenas com sua auto-satisfação. Aí o que vemos pode ser um adulto: vaidoso, soberbo, auto-suficiente, competitivo, invejoso, ciumento, ambicioso, individualista. Eu, eu, eu, depois eu!

B – Indisciplina – È quando não houve correção, repreensão, orientação e ensinamentos adequados na vida da pessoa, ela cresce sem saber ao certo: quais os seus limites, direitos e obrigações, como organizar até mesmo suas próprias coisas. Isto poderá acarretar: sentimentos diversos como, mania de fazer-se de vítima, ter dificuldades em cumprir horários, compromissos e aprender coisas simples e necessárias. Pode tornar-se insegura, desorganizada, desrespeitosa e desrespeitada, muito mal informada, além de outros comportamentos banais.

C – Chantagem emocional – Quer que seu cônjuge viva conforme os seus sonhos e pensamentos utópicos, na marra. Despende um esforço enorme usando lágrimas, presentes, promessas, mentiras, ameaças, resmungos, bico grande, cara feia, fica de mal, se veste mal, trata grosseiramente, incita os filhos contra cônjuge, nega ou promete beijinho, abraço, sexo. Até o dinheiro para comprar aquilo que o cônjuge sempre quis é prometido aí, com segundas intenções.

D – Não admite errar – Pessoas que foram punidas severamente em sua infância por seus erros, uma vez adultos, procuram enganar, culpar os outros para evitar uma possível punição. São traumas que ficaram e que podem torná-las em adultos arrogantes, defensivos e medrosos.

Há casos em que a punição na infância era injusta, e os pais não reconheciam isto para a criança, preferiam dizer que a punição servia para alguma travessura escondida. Assim, a criança aprendia a mentir, a fingir, a transferir culpas para evitar uma dolorosa punição.

E – Maturidade – É quando não falta amadurecimento em uma pessoa. As coisas próprias de infância ou adolescência não influenciam o seu comportamento. Foram devidamente educadas, não carregam traumas que possam atrapalhar a sua vida normal, não estão impedidas de assumir responsabilidades e de ter um relacionamento saudável no seu matrimônio e nem nas demais situações. Ex:

- Tem a família como centro, nem pra um nem pra outro, sim pra todos.

- Assume suas responsabilidades, isto vem de berço.

- Admite os próprios erros. Pede perdão, isto traz sobre si compaixão.

- Aceita o cônjuge como ele é.  Esforça-se para incentivar a auto estima      

  do outro. Já o que não aceita é inseguro, sua necessidade é de ferir.

DEUS QUE EU FAÇA O QUE? GL.5:16,17.

16 – Digo, porém: andai no ESPÍRITO e jamais satisfareis aos desejos pecaminosos da natureza humana.

17 – Porque a natureza humana luta contra o ESPÍRITO e o ESPÍRITO contra a natureza humana, porque são opostos entre si, para que não façais o que, por ventura seja do vosso querer.

DEUS NÃO QUER QUE EU SEJA COMO? GL.5:19-21

19 –  Porque as obras da natureza humana são conhecidas e são: prostituição, imoralidades, sensualidade,

20 – idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções,

21 – invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais vos declaro, como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.

DEUS QUER QUE EU SEJA COMO? GL. 5:22-25

22 – Mas o fruto do ESPÍRITO é: Amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade,

23 – mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.

24 – E os que são de Jesus Cristo, crucificaram a natureza humana

com suas paixões e desejos pecaminosos.

25 – Se vivemos no ESPÍRITO, andemos também no ESPÍRITO.

TRATAMENTOS – MT.11:28__30 – Faça uma reflexão sobre sua vida, em Cristo. Ele é quem pode curar todos estes traumas que surgem em qualquer época da vida de uma pessoa. Ela terá que admitir que é imatura, decidir perdoar, agir baseada na decisão de perdoar, renunciar o sentimento de culpa, o ressentimento, o medo da punição, da rejeição e a vergonha. Quando Jesus nos chama, segundo este versículo, ele sabe de todas as nossas fraquezas, limitações e enfermidades. Ele quer e pode libertar as pessoas de todo o mal. Levantem vários exemplos de características e procurem sempre analisar também, a situação oposta: 

F – Cônjuge mau, agressivo. JO.8:32,36.

G – Cônjuge soberbo, auto-suficiente, não admite estar errado. É o “Dr. Sabe Tudo”. PV.26:12; RM.12:16; TG.4:6.

H – Cônjuge intolerante. Irrita-se com coisas insignificantes. CL.3:12, 13.

I – Cônjuge chato implica demais com o outro á toa, tirando-lhe até a liberdade de expressão. CL.3:18,19.

J – Cônjuge ignorante, não sabe distinguir e muito menos lidar com as diferenças naturais e pessoais. FP.2:3,4.

K – Cônjuge impaciente, inclusive para determinados assuntos. Não sabe ouvir, fica retrucando, (está escondendo algo). TG.1:19,20.

L – Cônjuge sem compreensão e sem interesse. Não quer servir, gastar tempo, dar atenção, e nem conversar. GL.6:2.

M – Cônjuge machista e preguiçoso e não é solidário no mínimo das tarefas de casa. PV.6:6.

N – Cônjuge é grosseiro e intimidador. Trata mal e ameaça o outro, os familiares e amigos sem a mínima consideração. RM.12:9,10; TT.3:2.

O – Cônjuge infiel, mentiroso e hipócrita. I CO.6:9,1O; AP.22:15

P – Cônjuge ansioso e estressado. FP.4:4___6.

Q – Cônjuge viciado em bebidas, drogas, jogos etc. GL.5:22,23