II – ÁREAS MOTIVACIONAIS

 

 

01 – FINANCEIRA – PV.16:1 Esta é uma área do matrimônio que precisa ser muito bem administrada, porque mexe com as nossas emoções, motivam a maioria de nossas decisões, podendo causar muitos danos ao relacionamento conjugal. Os nossos planos, desejos e sonhos, devem ser submetidos ao Senhor, para que não sejamos enganados por nós mesmos, por terceiros ou por Satanás. O descontrole financeiro da vida de um casal deve-se a uma realidade simples e lógica: é quando as receitas (proventos, ganhos, etc.), estão menores que as despesas (gastos).  

 

Aí começa uma luta difícil e inquietadora: Cortar gastos, aumentar receitas e a coisa se complica. Tem mais, trabalhar em outro emprego, fazer horas extras, deixar de comprar isto ou aquilo, vender bens, cortar passeios, comer menos, etc. Isto vai afetar sua qualidade de vida e deixar menos tempo para o convívio familiar. A situação pode começar com uma insolvência e terminar em falência: do casal, dos empregos do casamento e dá fé.

A promessa de Deus sobre dízimos e ofertas, não significa que estamos imunes às conseqüências de nossas atitudes insensatas. Nós somos livres, temos livre arbítrio com poder de decidir sobre quaisquer coisas em nossas vidas. Somos, portanto, os únicos responsáveis pelos nossos erros e acertos. Significa que precisamos obedecer a Palavra de Deus, e aí sim, teremos uma vida de acertos plenos. Dízimos e ofertas não perdoam pecados, não salvam, não santificam, não corrigem e nem orientam a vida de ninguém. Nota-se então a grande necessidade de estudar bem e entender os propósitos de Deus de maneira correta: Estudar sua Palavra com seriedade e sob oração constante.

Devemos salientar que os problemas financeiros acontecem por “N” motivos. Atentando bem, veremos que um bom diálogo, organização, humildade, domínio próprio e paciência, são essenciais para vencer a maioria dos problemas financeiros.    

Visando ajudar as pessoas a ter uma vida financeira equilibrada, damos aqui alguns fatores que levam ao descontrole financeiro, procurando aconselhar, e ao mesmo tempo, demonstrar de modo simples e direto, como evita-lo, combate-lo ou livrar-se dele. 

 

FATORES DE DESCONTRÔLE FINANCEIRO NO CASAMENTO

01 – Cônjuges se deparam com problemas inesperados como: doenças, roubos, perdas de numerários, batidas de carro, prejuízos financeiros por ajudar a terceiros, (calotes), erros de planejamentos, perdas repentinas ou não dos seus empregos, reduções salariais e etc. Problemas inesperados geram gastos. Gastos vão se somando e com juros.

 

02 – Ausência de um diálogo específico, abrangente e responsável sobre o assunto finanças, envolvendo: Limitações, possibilidades, prioridades, planos, sonhos, desejos e imprevistos. Ausência de diálogo pode gerar prejuízos.  Prejuízos vão se somando e com juros.

 

03 – fazem-se gastos sem se comunicar, (talvez até escondido). Fica um esperando pelo dinheiro que o outro gastou e vice versa. Pode até começar a complicar a confiança mútua, alem de causar alguns danos financeiros. Danos financeiros vão se somando e com juros.

 

04 – Os cônjuges ás vezes combinam que cada um pague algumas contas com o seu próprio dinheiro. Quando um não cumpre, o outro além de não assumir, ainda gasta o dinheiro com outras coisas, (na maioria dos casos por pirraça), causando muitos desentendimentos, que geram gastos que vão se somando e com juros.

 

05 – Cônjuges que estão sempre ajudando a terceiros, aconselhando ou exercitando solidariedade, sem medir responsavelmente as suas reais possibilidades: Sugere atitudes, empresta dinheiro sem poder, cheques, cujo compromisso não são honrados, o carro que pode ser batido ou roubado, etc. De repente estão bem complicadas financeiramente, pela insensatez de suas atitudes, ainda que sejam com boas intenções. E aí vem prejuízos que vão se somando e com juros.

 

06 – A ganância é um pecado que provoca uma ação insensata, fazendo com que os cônjuges comprem as coisas á vista ou á prazo, sem saber ao certo se podem ou não pagar. Ganância, além do problema espiritual, gera despesas que vão se somando e com juros.

 

07 – A cobiça, de igual modo, causa as mesmas coisas conseqüências desastrosas, mas o que importa ao cobiçoso é satisfazer o seu desejo pecaminoso, atropelando tudo e a todos. A cobiça, além do problema espiritual, gera despesas que vão se somando e com juros.

 

08 – A inveja causa o mesmo problema, mas o que importa ao invejoso, é saciar a amargura do seu coração que deseja, despeitada e rancorosamente, algo que terceiros adquiriu. Aí, procura comprar o tal objeto de qualquer jeito, até toma emprestado sem poder. A inveja, além do problema espiritual, gera custos que vão se somando e com juros. 

 

09 – A compulsão também é terrível. O infeliz é tão irresponsável que sai comprando por comprar. Acha que é uma fraqueza que não consegue controlar, por isso compra, gasta. A compulsão, além do problema espiritual gera gastos que vão se somando e com juros.

 

10 – A vaidade é outro pecado que traz os mesmos males com alguns agravantes: leva o casal a viver uma vida de hipocrisia, fora de suas humildes possibilidades; querem andar com e como “gente fina”.  Vão com eles em viagens, lazeres, restaurantes e querem ter o mesmo padrão: vestir-se bem, dar presentes e etc. Se endividam bastante, achando que de repente tudo vai dar certo. A vaidade e  hipocrisia, além do problema espiritual, geram dívidas que vão se somando e com juros.

 

11 – O precipitado faz tudo antes da hora, em condições desfavoráveis, em lugares errados e de maneira inconveniente.  Empolga-se, engana-se achando que é de Deus, alguém “profetadatizou”, e vai comprando, negociando. Depois... “oh Deus o Senhor não me falou”?  Esta atitude é pecaminosa e gera dívidas que vão se somando e com juros.

 

12 – Cônjuges se desentendem e aproveitam o momento que estão de  “bico virado” para comprar aquilo que sempre desejaram, mas o outro não concordava porque não possuem condições para pagar. Estes desentendimentos geram atitudes dispendiosas, que vão se somando e com juros.

 

13 – Cônjuges são extremamente desatenciosos, desorganizados, “inocentes”, confiam e acreditam em tudo, (“Papai Noel, cegonha, quiromantes, ciganos, fábulas, em falsos mestres e etc..”); quando são chamados á realidade, a conta já está impagável. Contas não pagas vão se somando e com juros.

 

14 – Cônjuges que têm vícios em jogos, bebidas, noitadas e etc..fazem gastos extras que vão se somando e com juros,

 

15 – CONSELHOS PARA QUEM TEM DESCONTRÔLE FINANCEIRO        

     – Reconhecer que houve erros e querer consertos. I JO.1:9.

     – A primeira atitude deve ser a de buscar ajuda em Deus, através de Jesus. Acertem sua vida com Deus. ML.3:8_10; JO.15:7; RM.8:14; GL.5:16,22,23.

     – Procurem compartilhar com alguém de sua confiança, (se possível,  alguém que tenha muita intimidade com Deus), e que não esteja envolvido emocionalmente nas suas questões. Aí já haverá um ganho, porque esta pessoa não fez e nem faz parte deste equívoco todo, e poderá livremente enxergar mais longe. Os endividados dividirão a sua carga e somarão mais um auxiliar na busca de soluções. GL.6:2.

      – Agir sempre em verdade, ainda que em prejuízo próprio. II CO.13:8.

 

 16 – Um plano bom, que tem funcionado e que se deve apresentar á Deus, é fazer um controle, (planilha), sobre tudo o que se ganha e o que se gasta dentro e fora de casa, sem esconder absolutamente nada um do outro, e ir atualizando-a de acordo com o desenrolar de suas vidas, com previsão para receitas e despesas passadas, presentes e futuras, pagas, não pagas e sem possibilidades de pagar. Planejar tudo de modo que ali, retrate todo o seu movimento financeiro, e sirva de objeto de consultas para orientá-los sempre.  Evitem os talões de cheques e cartão de crédito nesta fase. São uma tentação a mais equívocos. 

17 muitíssimo:

A paciência,

A humildade,

O perdão,

A disciplina e disposição,

 

17 – Lembrar que em Cristo podemos resolver todas as coisas. Pode haver um tratamento de Deus para suas vidas: suportem! Redobrem suas orações exercitando muitíssimo a paciência, essas coisas levam muito tempo; humildade, para viver um padrão de vida inferior; perdão, para os críticos, palpiteiros e fofoqueiros que certamente deverão se manifestar; disciplina e disposição, para conseguir cumprir este plano determinado por inteiro e cabalmente fiel.