I – ÁREAS PESSOAIS

 

 

03 – RESPEITO MÚTUO –  É pautado pela presença de consideração e honra entre o cônjuges. Falamos de um relacionamento sadio, sem menosprezos, depreciações e críticas veementes. Tudo isto projeta para uma vida conjugal saudável e digna. O desrespeito, numa primeira análise, é um exercício das características individuais negativas dentro de um relacionamento, seja qual for. Levantem alguns exemplos (I), e analisem também  exemplos da situação oposta, (II).

 

A – Cônjuge que não respeita a individualidade do outro.

I – Crítico – egoísta – mal educado – ignora seus limites.

II – Elogia – altruísta – bem educado – conhece seus limites.   

 

B – Cônjuge que não ouve o outro na sua própria maneira de se expressar.

I – Soberbo – Sem consideração –  desinformado –  conclusões equivocadas.

II – Mente aberta – Valoriza as pessoas – bem informado – suas conclusões são mais precisas.             

 

C – Cônjuges se acusam sobre as tentativas ou não de mudanças no jeito de ser, ou naquilo que se faz necessário.

I – Resistente a mudanças, por teimosia, por achar que já é bom o suficiente, ou por não querer servir. Quer mudanças do cônjuge à sua maneira, mas ele próprio não quer mudar em nada. Acusa se defende, disfarça, ataca, somente para não tentar mudar naquilo em que está errado. Só ouve o seu coração por mais enganoso que seja.

II – Não é resistente á mudanças e nem auto-suficiente. Procura sempre se aprimorar em seu relacionamento agindo com um coração manso e ensinável. Aceita críticas construtivas e procura perdoar as destrutivas. Dá e acata sugestões que exigem mudanças tanto dele como de outro, num clima afetuoso. Ouve bons conselhos de outros.

 

D – Cônjuges de comunicação conturbada.

I – Cônjuge não sabe falar baixo, o que provoca discussões sempre em tons agressivos com palavras pesadas e ânimos alterados.

II – Cônjuges trocam idéias com civilização, apesar de pontos divergentes. Isso faz com que cada uma possa expor o seu ponto de vista de maneira bem tranqüila e com palavras brandas, sabendo que estão sendo levados a sério. Isso fortalece mais o seu relacionamento.

 

E – Cônjuges precisam aprender a respeitar diferenças de sentimentos do macho e da fêmea, face ás suas naturezas.

I – O cônjuge masculino precisa entender que a mulher é por natureza: mais frágil, sentimental, intuitiva, precisa receber afirmações positivas do homem para o bem de sua auto-estima, sofre alterações complexas face á sua conjuntura:TPM.

II – O cônjuge feminino precisa entender que o homem é por natureza: mais forte, (não para bater ou prevalecer na marra), mas para proteger; é mais prático, mais providente, é o responsável perante Deus pelo seu lar, que a mulher deve submissão ao homem, que também precisa de afeto e apoio.

 

F – Cônjuges depreciam-se mutuamente de perto ou de longe.

I – Cônjuges que abrem fatos de suas vidas íntimas para terceiros, com o intuito de depreciar o outro, expondo-o á humilhação.

II – Cônjuges que jogam na cara ironicamente, os defeitos e fracassos do outro para ofender, machucar, perturbar, ou se defender de algo.

 

G – Cônjuges em conflitos porque um ganha mais que o outro.

I – Pode existir aí uma verdadeira “guerra fria”, com insinuações maldosas, piadinhas depreciativas, ciúmes, invejas, maus tratos da auto-estima, tentativas de subjugar o outro, e demais contendas.

II – Com amor, entendimento e sabedoria, seja o homem ou a mulher que ganhar mais do que o outro nunca haverá problemas por isto, e sim soluções, pois este dinheiro será de grande utilidade na vida do casal.

 

H – Cônjuges em conflitos por falta de compreensão mútua.

I – Cônjuges vivem constantemente em conflitos porque não atentam para alguns fatos importantes como: diferença de instrução. Um tem o nível cultural melhor porque teve a oportunidade de se formar e conviver com culturas, pessoas e costumes mais elevados. O outro não teve as mesmas oportunidades, e por causa disso aparecem diversas dificuldades como: indiferenças, ciúmes, invejas e menosprezos até pelas mínimas coisas, tanto de um lado como de outro. É muito triste.

II – A compreensão mútua é fundamental num quadro desta natureza. Antes de qualquer coisa, é preciso que observem bem para as características individuais, procurando compreender o que cada um realmente é, e tendo consideração com os seus valores, méritos, cultura, costumes, preferências e até mesmo com a saúde. Nunca querer destacar-se, em detrimento do outro, naquilo em que você é melhor, mas sim, procure ajuda-lo de uma maneira que tudo possa somar a bem de suas vidas conjugais. Se o tempo de namoro e noivado não foi utilizado para isso, agora é preciso fazer.